Sair do aluguel e realizar o sonho da casa própria é um assunto que escuto desde pequeno.
Por muitos anos e por diversos motivos, o imóvel próprio sempre foi objeto de desejo do brasileiro.
Aliás, o bordão “realizar o sonho da casa própria” sempre foi muito utilizado pelas agências de marketing para vender produtos como financiamento imobiliário e consórcios.
Outro bordão muito utilizado também era o “quem casa, quer casa”!
Inclusive, quem morava de aluguel, não era bem visto.
Tornou-se uma questão de status.
Portanto, ter casa própria era obrigação moral.
Mas em um país que sempre conviveu com altos índices de inflação, planos econômicos mirabolantes e interminável instabilidade política e econômica, ter a casa própria fazia realmente algum sentido.
E HOJE? FAZ SENTIDO?
As coisas mudaram um pouco!
Primeiramente porque temos um ambiente econômico um pouco mais estável.
A inflação, por mais alta que esteja, não chega nem aos pés do que foi anteriormente.
As famílias já não ficam juntas por muito tempo. Aumentaram os índices de separação.
As pessoas já não ficam tanto tempo no mesmo trabalho.
E as oportunidades de trabalho começaram a aparecer em outras cidades. Outros estados. E até mesmo, outros países.
Tudo bem, que o avanço do home office diminuiu um pouco essa necessidade de mudanças, mas isso não se aplica a todas as profissões e muitos estão sujeitos a essas possibilidades.
Ok! Mas e financeiramente? O que vale mais a pena?
IMÓVEL FINANCIADO NÃO É PRÓPRIO, É DO BANCO
Antes de mais nada, um equívoco comum é achar que comprar um imóvel financiado é resolver a questão da casa própria.
Um imóvel financiado, na prática, é do banco.
Se você não pagar as prestações, o banco te toma o imóvel.
Portanto, o imóvel só pode ser considerado próprio, se você quitá-lo.
E se você comparar os custos dos juros do financiamento e o custo do aluguel, considerando as altas taxas de juros praticadas no Brasil, vai perceber que o aluguel sai bem mais em conta.
MORAR DE ALUGUEL OU EM IMÓVEL PROPRIO?
Primeiramente, vamos considerar os custos de troca de um imóvel.
Ou seja, se você for vender um imóvel para a compra de outro.
Considerando que você vai vender e comprar um imóvel do mesmo valor, você vai ter um gasto de aproximadamente 10% do valor total.
Esses 10% são compostos por 6% de comissão da venda do imóvel e aproximadamente 4% de ITBI e registros de cartório.
Ou seja, se for um imóvel de R$ 500.000,00 você vai ter um gasto de aproximadamente R$ 50.000,00.
Portanto, imagine recém-casados que compram um primeiro imóvel pequeno, logo depois trocam porque nasceu um filho. Depois trocam novamente pois terão que mudar de cidade…. e assim por diante.
Imagine quanto dinheiro deixado para trás. Posso apostar que esse dinheiro pagaria diversos meses de aluguel.
Mas não vamos nos aprofundar nos números nesse artigo.
O importante aqui é entender que os tempos mudaram e que hoje, morar de aluguel te trás, além de flexibilidade, economia de dinheiro.
No artigo abaixo, fizemos uma análise financeira mais detalhada sobre a diferença entre comprar ou alugar um imóvel. Vale a pena ler.
EDUCAÇÃO FINANCEIRA É A SOLUÇÃO
Conhecimento nunca é demais!
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